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Admirável Mundo Novo

3º Livro da Saga


O nome original do livro é Brave New World.


Quando eu li o livro Admirável Mundo Novo, uma obra futurística para nós hoje, fiquei grande parte pensando como que tinha sido a sua leitura no ano de sua publicação, 1932.

Se estivéssemos de fato no mundo de Huxley (autor do livro Admirável Mundo Novo), o mundo seria um simulacro, angustiante e polêmico.


Admirável Mundo Novo se passa em uma época, que conta a partir de Ford, uma espécie de Jesus, uma marca não muito aprofundada no livro, podemos pensar que é um pouco longe ainda. Onde o nascimento e a criação do indivíduo se da através de condicionamento originado a partir de um processo (bastante detalhado no livro), de encubamento de óvulos e embriões, uma espécie de clonagem múltipla, e outros assuntos embriológicos que servem como base para a "geração" da nossa sociedade, onde o sentimentalismo é deixado de lado e as técnicas de vida especializadas é o que mais importa.



Um detalhe do condicionamento humano é do ensinamento de "mantras" como exemplo "...não fique com roupas velhas, jogue-as fora e compre novas é mais econômico assim". Existe também a separação de indivíduos, dependendo de qual atividade irá desempenhar ao longo da vida é um tipo de condicionamento, têm então os preparados para trabalho pesado, aqueles que precisam pensar um pouco mais, aqueles que não precisam pensar muito e assim foi criada a actual sociedade.





O livro é distópico e pode ser comparado com o livro 1984 de George Orwell.

Claro que nem tudo é perfeito, temos uma fuga nestas ideias de "sociedade tecnológica" que é do jovem Bernard, que começa a questionar e a sentir o vazio de viver uma vida sem muitos sentimentos, quase que a de um robô. Huxley entra então com uma pitada de romance, só que esta palavra não é usada neste tempo, pois não existe relacionamentos duradouro entre homens e mulheres, todos ficam, e são orientados a isso, a ter vários parceiros.




Bernard parte então para uma viagem acompanhada de Lenina, uma linda mulher, é para um dos últimos redutos da antiga civilização (crenças e valores) só que de modo indigna (tribos, rituais e modos de vida), lá conhecem John "o Selvagem", e ele é convidado a conhecer o outro lado, o da nova civilização.

John é filho de Linda, uma mulher que foi expulsa (ou se perdeu) da nova civilização a alguns anos atrás, cabe um pouco de mistério com relação a história de Linda.


John começa então a sua aventura na nova civilização e se apaixona por Lenina e começa então uma difícil relação entre o antigo amor (fiel) e o novo amor (sem relações fixas). "O Selvagem" conhece ainda a maneira como é "educada" as crianças e como vivem as pessoas neste mundo e não entende muitas coisas e outras tantas acontecem em sua vida, que o levam a grandes reflexões. Um exemplo que me marcou é quando em um hospital John vê varias crianças ao redor de um doente muito mal, quase perto da morte, ele fica espantado ao ver, mas a enfermeira fala que eles tem que ensinar desde cedo a criança com a morte.


Esta nova civilização baseada em condicionamento, com frases prontas e respostas prontas para tudo, traz também um personagem presente quase em todas as situações e acontecimentos na história, o SOMA, uma espécie de droga que serve como ponto de fuga para os problemas "sentimentais" das pessoas.


É uma aventura muito bem escrita e que nos remete a grandes reflexões sobre relacionamentos, futuro e modos de vida.

Se não leu o livro corra, uma ótima leitura principalmente para quem gosta de histórias de ficção e também sobre futuros "alternativos", sistemas sociais totalitaristas. E é bom lembrar que o livro foi lançado em 1932, por uma mente que mais parece que viveu em nosso tempo.

O livro é excelente, um dos melhores distópicos existentes.


FILME



Admirável Mundo Novo (Brave New World)
Direção: Leslie Libman e Larry Williams
Roteiro: Dan Mazur e David Tausik, adaptando do Livro de Huxley
Lançamento:1998
Gênero: Ficção Científica
Tempo: 87 min.




O filme não é divulgado como o livro. Depois que comecei a assisti-lo descobri o porquê dele não ser muito comentado. Claro que um filme de ficção "antigo" pode parecer um pouco "feio" para quem assiste os filmes atuais, entretanto isso não é nem de longe o problema. A adaptação é péssima e do livro só se aproveita o contexto da sociedade apresentada na trama de Aldous e também o nome dos personagens, o restante é totalmente diferente. E diferente pra pior.




Longe de mim exigir que as adaptações sejam fiéis aos livros, mas pelo menos se é pra fazer outra "linha" vamos fazer bem feito. As atuações são medonhas e da excelente ideia de uma sociedade produzida em laboratório, só aproveitaram o tema "sexo sem compromisso".

O filme tem um desenvolvimento horrível e um final medonho.


Pra quem não leu o livro então fica sem entender o sistema da sociedade "perfeita". Tudo lhe é apresentado sem mais nem menos e se quer é citado que toda essa sociedade deste admirável mundo novo foi inspirada em Ford, que criou a produção em escala de automóveis.



De curioso temos a participação de Daniel Dae Kim, o Jin do Seriado LOST, mas nada que faça o filme valer a pena.

1 comentários:

Anônimo disse...

Gracias a vos lei el libro, y también me parecio excelente. Quede sorprendida por lo adelantado que estaba Huxley a su época. Coincido en que una de las escenas mas impresionantes es la descripción de la reacción de los niños, en el hospital, frente a la muerte y la diferencia enorme respecto a lo experimentado por John. Adoré las citas de Shakespeare seleccionadas por Huxley, son ideales y marcan perfectamente la difernecia entre lo profundamente humano y hermoso y lo frio y robotizado de ese "mundo feliz". Felicitaciones por el blog!!; esta muy bueno!!!. -Carolina-

Anônimo disse...

Gracias a vos lei el libro, y también me parecio excelente. Quede sorprendida por lo adelantado que estaba Huxley a su época. Coincido en que una de las escenas mas impresionantes es la descripción de la reacción de los niños, en el hospital, frente a la muerte y la diferencia enorme respecto a lo experimentado por John. Adoré las citas de Shakespeare seleccionadas por Huxley, son ideales y marcan perfectamente la difernecia entre lo profundamente humano y hermoso y lo frio y robotizado de ese "mundo feliz". Felicitaciones por el blog!!; esta muy bueno!!!. -Carolina-

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